Meu estudo de caso, como já coloquei na postagem anterior é sobre um menino, da minha turma de maternal 2. Não tem nenhuma necessidade especial específica, porém tem muita dificuldade de relacionamento com seus colegas, morde , puxa cabelos e empurra o tempo inteiro seus colegas.
Porém, não é, ao meu ver, somente comportamental, ele morde os colegas o tempo inteiro e sem motivo aparente. Leva chinelos, tênis, brinquedos tudo o que estiver ao seu alcance, na boca e fica mordendo. As mordidas que dá, são bem fortes e ficam roxas nos colegas. Sua mãe sabe e diz que encaminhou ele para um neurologista, pois quer saber porque ele é tão agitado e agressivo.
No momento de alimentar-se, come com as mãos (seus colegas já fazem o uso correto da colher) e quando termina, ao invés de pedir mais para as professoras, pega alimento com as mãos dos pratos dos colegas. Ele ainda não conversa, somente balbucia, coisas que quase sempre não entendemos. Ele fala como um bebê, (bicho), (papai), ainda não faz frases, nem demonstra o que quer. Faço rodinhas, conversamos, leio histórias e cantamos músicas, em nenhuma destas atividades concentra atenção. Ao contrário dos colegas da sua idade, que sempre adoram ouvir historinhas e cantar músicas. quando vamos fazer um trabalhinho, não se importa com sua folha, ele gosta de rasgar as folhas dos seus colegas. Quando o repreedemos, ele parece não entender, não pede desculpas e nem se mostra arrependido.
Na semana passada, entreguei um registro completo de todas as atitudes deste aluno para a diretora, coordenadora e psicopedagoga da escola. Esta última, irá entrar na minha sala e acompanhar nossas atividades. A abertura de falarmos sobre isso no dossiê está sendo ótima, pois também posso perceber que outros colegas, passam por estas situações; crianças sem diagnóstico de necessidades especiais que se mostram um grande desafio para nós!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Estudo de caso!!
No estudo de caso, proposto pela interdisciplina de Necessidades Especiais, estou podendo colocar um pouco das minhas preocupações e também, externar o que acontece com meu aluno em sala de aula. Está sendo um espaço ótimo. sempre tive alunos de necessidades especiais diagnosticados nas minhas turmas anteriores, porém, este ano enfrento um problema na minha escola. Pois tenho um aluno considerado normal, porém ele agride o tempo inteiro seus colegas. Ele morde, puxa cabelos, empurra e chuta sem motivos seus amiguinhos. Vejo que não é só uma questão de chamar a atenção, ele parece não conseguir se controlar. Além dos colegas, morde sapatos e chinelos, brinquedos o que estiver na sua frente quanto está irritado.
Na escola já conversei com a diretora, coordenadora e psicopedagoga e elas estão tentando me ajudar, mas só porque os pais dos outros alunos estão reclamando que seus filhos estão vindo mordidos. Então resolveram tomar uma atitude. Ele tem dois anos e nove meses, é pequeno ainda, porém seus colegas da mesma idade, não estão mais mordendo e nem agridem os outros sem motivo e nem nesta proporção.
Por isso, no estudo de caso estou podendo colocar sobre ele, e repensar sobre até mesmo como lidar com esta situação.
Na escola já conversei com a diretora, coordenadora e psicopedagoga e elas estão tentando me ajudar, mas só porque os pais dos outros alunos estão reclamando que seus filhos estão vindo mordidos. Então resolveram tomar uma atitude. Ele tem dois anos e nove meses, é pequeno ainda, porém seus colegas da mesma idade, não estão mais mordendo e nem agridem os outros sem motivo e nem nesta proporção.
Por isso, no estudo de caso estou podendo colocar sobre ele, e repensar sobre até mesmo como lidar com esta situação.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
Concepção de índio
Esta semana pude conhecer mais um pouco sobre os índios do nosso país. Lemos o texto," Os índios no Brasil: quem são e quantos são", escrito por Gersen dos Santos Luciano, um representante do povo Baniwa, para a interdisciplina de Questões Étnico-raciais na Educação: Sociologia e História. Pude perceber que apesar de tudo o que este povo já passou, os poucos que ainda vivem, cultivam com orgulho sua cultura e o seu modo de viver.
Ao meu ver, devemos ter orgulho deste povo tão sofrido pela ação dos brancos e "civilizados". O texto fala que os índios de hoje, querem que tenha políticas públicas que cuidem do interesse deles. Acho isso ótimo, o povo indígena deve ter seus direitos garantidos a oferta de políticas públicas, é de extrema importância ao meu ver para consolidar o movimento indígena. Acredito ainda, que eles tem uma função fundamental no mundo que vivemos hoje, pois podem nos ensinar como viver da terra, respeitando-a e cuidando dos nossos recursos naturais. Com certeza, este povo merece papel de destaque na história do nosso país e na era em que estamos vivemos.
"Nesse sentido os povos indígenas brasileiros de hoje são sobreviventes e resistentes da história de colonização européia, estão em franca recuperação do orgulho e da auto-estima identitária e, como desafio, buscam consolidar um espaço digno na história e na vida multicultural do país.”(Gersen dos Santos Luciano, 2006)
Como entendes este movimento na escola? Acha possível? De que forma?
Beijos
Melissa
Bem, este movimento na escola, vejo como positivo e possível para mostrarmos que todos os índios fazem parte de uma mesma luta, a luta pela sua dignidade e respeito. Podemos mostrar as crianças (brancas, negras, pardas, índias ou descendentes) que devemos respeitá-los e aprender com eles, como disse, a viver na terra de uma maneira saudável. Claro que devemos mostrar que as tribos são distintas (costumes e modo de viver), porém eles escolheram ser chamados todos de povo indígena, para dar força a sua cultura e descendência, garantindo também políticas públicas para seu povo. Mostrar aos brasileirinhos, que o povo que habitava esta terra, antes dos brancos chegarem, é um povo resistente e forte, com muita força de vontade. Acho que seria neste sentido.
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