sexta-feira, 10 de julho de 2009

Entre os muros da escola

Primeiramente quando nos foi proposto que tínhamos que ver um filme para fazer o trabalho final, pensei: Só um filme??? Mas depois que assisti, vi como todo o filme se encaixava perfeitamente nos aprendizados neste semestre. Porém, escolhi uma cena, que achei muito pertinente, a qual o professor chama a aluna Khomba para que ela peça desculpas sinceramente, por não ter lido o livro que ele mandou. O professor não deixou que uma atitude negativa passasse em branco, ele buscou ensinar, mostrar para a aluna como deve agir perante aos outros com respeito, principalmente com seu professor. Na interdisciplina de Filosofia vimos outro filme “Clube do Imperador” , onde o professor não repreendeu o aluno quando deveria e assim, sofreu consequencias sérias depois. Ele mostra isso quando diz, “Não posso fingir que não vejo quando você faz besteira. Não acha?”(fala do professor no filme "Entre os Muros da Escola."). E também quando insiste que ela peça desculpas, mas com sinceridade. Ele tenta então, ensinar para ela os princípios morais. Insiste todo tempo que ela deve obediência e respeito para com ele, que ele é o professor.
Tiveram também outras questões que aprendemos nas interdisciplinas como desenvolvimento e moralidade, que estudamos em Psicologia, Conflitos e convivência, que vimos em Seminário Integrador, através dos projetos; discriminação, etnia, preconceito, diversidade e diferenças que tanto refletimos em Necessidades Especiais e Questões Étnico-Racias. E também a questão da escola e sociedade que refletimos em Filosofia.
Gostei bastante de filme e achei muito oportuno para relacionar com nossos estudos.

Moralidade e agressividade

A violência na escola sempre me deixou bem preocupada como agir e como "castigar "os alunos agressivos. Um problema bastante enfrentado, por nós professores e que muitos pais pedem que seus filhos devolvam, pois dizem que eles precisam aprender a se defender, quando alguém batem neles. Com certeza, não aprovamos esta atitude enquanto escola, porque não queremos incentivar a violência, mas o texto de Jaqueline, na interdisciplina de Psicologia nos mostra que isto faz parte do desenvolvimento moral, que as crianças precisam disso para aprender certos valores. E concordo plenamente, tento vivenciado as situações diariamente. Pois, eles aprendem melhor sentindo na pele e não somente com a fala dos mais velhos (pais e professores). Vendo a agressão por este ponto de vista, percebo como ela é importante no desenvolvimento do ser humano, que através dela, nossos alunos vivenciam o que pode ou não machucar o outro, seus limites, percebem que o que fazem pode ter uma consequência não muito boa e assim por diante, estão, enfim, aprendendo para vida.

"Antes de tachar um situação como violenta entre as crianças, é preciso que se pense sobre o seu processo de desenvolvimento, para correr o risco de estar estigmatizando e excluindo determinado grupo”.(Jaqueline Picetti)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fazendo perguntas!

Foi muito interessante a atividade de construir perguntas para minha colega. No início, como tudo na vida, fiquei com um pé atrás, pensando como eu iria fazer questionamentos para minha amiga. Mas, depois foi prazeroso elaborar e responder as questões feitas por ela. O texto que foi pedido para ler, foi o máximo de Immanuel Kant, "Sobre a pedagogia"
Nas questões podemos refletir onde os textos de Theodor Adorno (falei sobre ele em uma postagem antiga) e o de Kant, se relacionam. Ambos falavam de escola e civilização. Os textos são densos, mas gostosos de ler. Foi bom aprender um pouco mas sobre a função da escola de formar nossa sociedade. Uma das falas do texto de Kant que mas me chamaram a atenção foi a seguinte: " A disciplina transforma a animalidade em humanidade. Um animal é por seu próprio instinto tudo aquilo que pode ser; uma razão exterior a ele tomou por ele antecipadamente todos os cuidados necessários. Mas o homem tem necessidade de sua
própria razão. Não tem instinto, e precisa formar por si mesmo o projeto de sua conduta. Entretanto, por ele não ter a capacidade imediata de o realizar, mas vir ao mundo em estado bruto, outros devem fazê-lo por ele."(Kant,2004)