quarta-feira, 29 de abril de 2009

Evidências...

Bem, a minha querida tutora Melissa, me lançou a seguinte pergunta: " gostaria de te questionar se acreditas que tem conseguido argumentar sobre suas aprendizagens no curso, aqui, em seu pórtfólio de aprendizagens? Se sim, analise onde e coloque exemplos."
Bom, acredito que em parte sim. Pelo menos estou tentando. Algumas vezes, estou empolgada com o assunto, que admito nem presto atenção se estou ou não evidenciando o que escrevo. Mas busquei alguns exemplos.
Na postagem "Eu e os Outros", coloquei que a atividade foi muito boa e que aprendi a olhar com uma visão diferenciada certas pessoas da família. Evidenciei isto, colocando: " Pude olhar com uma visão diferenciada a foto destas pessoas e perceber que nem só traços físicos tenho de meus pais, mas também inúmeras características emocionais, o jeito de falar, caminhar e de tratar as pessoas."

Já na postagem "Alunos mais que especiais" coloquei que: "É muito gratificante ver o crescimento deles e o que podem fazer, então a gente lembra que tem pessoas "perfeitas" fisicamente, que só reclamam da vida. Os alunos que tive, tinham vontade de viver, é maravilhoso em uma sociedade que o termo "depressão" está na moda." Aqui eu poderia ter evidenciado isto, colocando um exemplo que vivi no meu cotidiano, como quanto vi meu aluno que tinha uma severa dificuldade motota e mental, tentar escrever o seu nome a todo custo, assim como seus colegas de jardim faziam. Estou tentando argumentar e evidenciar o máximo possível minhas postagens, a partir de agora foi ficar mais atenta ainda.


Dossiê Inclusão

Está muito interessante o trabalho com o Dossiê sobre a inclusão. Estou conseguindo vislumbrar como meu município está em relação a educação inclusiva.
Pois, estamos lendo alguns textos e comparando com nossa realidade. Pude perceber através de um texto chamado "A inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas" do professor Cláudio Roberto Baptista, que a inclusão em nossos escolas demora para ser diagnosticada algumas vezes, por isso aparecem nas estatísticas, poucos casos de inclusão sendo atendidos em nossas escolas.
Na minha escola, isso acontece, pois temos uma aluna surda, porém está demorando para que ela receba um atendimento especializado e seja diagnosticada surda. Uma vez que sai este diagnóstico, ela passa a existir como surda e então pode receber trabalho especializado para sua necessidade. Vejo então, pontos que precisamos ainda crescer. Nossas escolas tem muita demanda e o município deve estar atento e ser eficaz nestes encaminhamentos. Por outro lado, se esta criança não recebe logo este encaminhamento, ela perde muito e o professor que a atende também.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

ARGUMENTANDO

A atividade de argumentação de Filosofia, foi ótima. Devíamos ler uma história sobre um antropólogo francês, que visitou uma ilha de nativos, estes julgavam que os homens brancos eram mensageiros de Deus. O dilema do francês era, dizer ou não que ele não era tal mensageiro de Deus para os habitantes de lá. Na breve historinha, ele optou por não dizer e então o nosso debate foi argumentar sobre a postura dele. Nosso grupo ficou para defender a postura do antropólogo. Adorei achar argumentos convicentes para isso, mas o mais interessante foi revidar os argumentos enviados do outro grupo, que o estavam acusando. Descobri que posso argumentar bem, que até convenci a mim mesma, que ele estava certo. Pois, chegar em um lugar desconhecido, tentar estudar a cultura do povo, já desacreditando o mesmo, não seria uma postura ética do pesquisador. Foi bastante produtivo nossos debates e no fim o grupo todo defendeu de verdade a postura do mesmo. Esta atividade de argumentar é muito produtiva, para que possamos exercitar essa nossa capacidade. Não só aqui em nossos estudos, mas a todo momento temos que mostrar nossas opiniões para as outras pessoas, precisamos mostrar o que pensamos e evidenciar isso. Gostei.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mosaico de raças e etnias



Bem, já fiz a atividade do mosaico, com minha turma de maternal 2. Pedi de tema que trouxessem gravuras de pessoas de diferentes raças e culturas. Sentei com eles no tapete e espalhei as gravuras no mesmo. Fui conversando sobre cada uma, a cor das pessoas, o País que elas viviam, etc... tinham gravuras de jogador de futebol da seleção brasileira, uma japonesinha, uma mulher negra segurando seu filho, indios em nossa floresta, etc. Como são muito pequenos, eu relacionava cada gravura com a cor e o jeito deles mesmos, dizendo que aquela menina da gravura tem a pele branquinha com tal aluna e assim por diante. Os mais avançados, já faziam relações, dizendo que tal colega parecia indio, pois tinha o cabelo preto e lisinho. Foi bem interessante, após eles me ajudaram a colar as gravuras no mosaico e eu expus na sala. Mas, o mais interessante mesmo, foi que eu ali contemplava mais eles do que as gravuras. Ali, bem na minha frente, estava uma miscelânia de raças. Como é bonito e rico trabalhar assim, com a diversidade. Cada um com seu jeitinho, com sua cor, com suas manias... ai ai adoro ser professora!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Alunos mais que especiais

Bem, foi muito interessante trazer de volta e poder escrever sobre os alunos com necessidades especias que tive, nestes 10 anos de estrada. No forúm da interdisciplina, estamos todos bem afiados e debatendo sobre a falta de recursos e as cobranças por parte dos pais e do governo de inserirmos tais alunos em nossas escolas. Porém, quando me recordo destes alunos mais que especiais, só tenho boas recordações. É muito gratificante ver o crescimento deles e o que podem fazer, então a gente lembra que tem pessoas "perfeitas" fisicamente, que só reclamam da vida. Os alunos que tive, tinham vontade de viver, é maravilhoso em uma sociedade que o termo "depressão" está na moda. A oportunidade que tenho de lembrá-los e poder compartilhar é boa demais.