"A pedagogia não pode ser outra coisa senão a prática de um profissional, isto é, de uma pessoa autônoma, guiada por uma ética do trabalho e confrontada diariamente com problemas para os quais não existem receitas prontas. Um profissional do ensino é alguém que deve habitar e construir seu próprio espaço pedagógico de trabalho de acordo com limitações complexas que só pode assumir e resolver de maneira cotidiana, apoiado necessariamente em uma visão de mundo, de homem e de sociedade.”(Maureci Tardif)
Bem o texto de Maurice Tardif, eu achei formidável. Ele falou coisas que calaram no fundo da minha alma. E este trecho não foi diferente. Passamos por muitas situações complexas em nosso cotidiano de professor, um desses exemplos que tenho do meu cotidiano, das limitações complexas e, que mostra o porquê de eu precisar estar apoiada em uma visão de mundo, de homem e de sociedade, é que muitas nos deparamos com crianças que não tem pai nem mãe, extremamente carentes.
Este ano, tenho uma aluna que mora em um Casa de Passagem; nos trabalhos sobre pai, mãe e família, não posso de maneira nenhuma passar a imagem da família tradicional, pois meus alunos de seis anos, sempre afirmam que a menina “não tem pai nem mãe”.
Estas questões eu tenho que abordar, não posso ignorar, pois eles são extremamente curiosos. Preciso então, estar preparada na minha prática docente, com situações deste tipo e semelhantes a essa, tendo uma ampla visão do mundo onde vivo, conhecendo também o ambiente onde eles estão inseridos.
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