"Naquela época, incomodava-me a forma como as alunas encaravam as exigências de planejamento. Incomodava-me ficarem os planos no setor pedagógico distantes e esquecidos. Incomodava-me a repetição das unidades nas salas de aulas. Havia uma mecanização instalada e aceita. Planejamento era uma chatice, servindo apenas à burocracia."(Rodrigues, 2001)
Começo minha postagem sobre planejamento com este trecho retirado do texto de Maria Bernadette Castro Rodrigues, "Planejamentos: em busca de caminhos", por que me identifiquei muito com ele. Na minha época de magistério, não muito distante (97, 98, 99 e 2000); o bonito era ter todos as pastinhas de planos de aula que as colegas xerocaram para a gente em ordem, cheias de adesivos, desenhinhos e ursinhos... Ahrg, eu detestava aquilo. Sério, sempre amei estudar me informar, mas meu magistério foi muito ruim. Apesar de muito pouco saber sobre a educação, eu já acreditava que precisaria conhecer minha turma, para então planejar para ela.
Do que me adiantariam lindas pastas organizadas, decoradas, se os planos lá existentes não fossem interessantes para os meus alunos? As professoras achavam que eu era meio desligada, somente as de didáticas, pois as outras (matemática, biologia, português), sabiam que eu era uma boa aluna; falavam que eu era interessada, boa capacidade de compreensão, textos críticos e claros, etc. O que me fez acreditar que estava certa, foi na época do estágio. As alunas, aplicadérrimas (tudo em ordem, planinhos como mandava o figurino, cartazes mega-elaborados,) choravam em sala de aula, pois faltava domínio de turma e seus planos de aula iam por "água a baixo".
Porém eu, apesar de começar a planejar, depois de conhecer minha turma, fazer cartazes de decoração com eles; me dei muito bem, pois tinha um bom domínio de turma e descobri que era ali que eu queria estar, frente a uma classe.
Se fosse outra pessoa, acharia que o que exigiam essas professores é o que era ensinar. E não era, ensinar é algo muito mais além e planejar é preciso ser feito com conhecimento da turma que se vai receber. Não é algo para estar bonito no caderno, é algo dinâmico e que faça diferença para nossos alunos.
Do que me adiantariam lindas pastas organizadas, decoradas, se os planos lá existentes não fossem interessantes para os meus alunos? As professoras achavam que eu era meio desligada, somente as de didáticas, pois as outras (matemática, biologia, português), sabiam que eu era uma boa aluna; falavam que eu era interessada, boa capacidade de compreensão, textos críticos e claros, etc. O que me fez acreditar que estava certa, foi na época do estágio. As alunas, aplicadérrimas (tudo em ordem, planinhos como mandava o figurino, cartazes mega-elaborados,) choravam em sala de aula, pois faltava domínio de turma e seus planos de aula iam por "água a baixo".
Porém eu, apesar de começar a planejar, depois de conhecer minha turma, fazer cartazes de decoração com eles; me dei muito bem, pois tinha um bom domínio de turma e descobri que era ali que eu queria estar, frente a uma classe.
Se fosse outra pessoa, acharia que o que exigiam essas professores é o que era ensinar. E não era, ensinar é algo muito mais além e planejar é preciso ser feito com conhecimento da turma que se vai receber. Não é algo para estar bonito no caderno, é algo dinâmico e que faça diferença para nossos alunos.
Um comentário:
Ótimas colocações...
Beijos
Melissa
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