(Khol de Oliveira,1999)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Conhecendo o aluno da EJA
(Khol de Oliveira,1999)
Métodos de alfabetização
" Assumindo também, como professora de prática de ensino, que precisamos ter uma didática que acolha essa pluralidade de discursos, fazendo uso deles conforme necessidades de uma formação, reafirmo que não há como alfabetizar e letrar (não importa a ordem!), na escola, sem o uso de múltiplos métodos que contemplem os processos de ensino e de aprendizagem, isto é, de aquisição (codificação e decodificação) e usos da língua escrita."(Trindade, 2005)
Realmente, acredito que precisamos de diversas formas para ensinar a lingua escrita. Na aula presencial podemos ver através dos nossos planos de aula, que muitos são os jeitos que usamos para ensinar os nossos alunos e esta troca, valeu para aprendermos as formas que dão certo e que podemos também incorporar ao nosso fazer. Outra questão que achei extramente interessante foi que Iole Trindade fez perguntas sobre como iniciar o planejamento de linguagem:
"...como o modo de vida dos/das alunos/as e suas experiências cotidianas de escrita na família e em esferas, Como vivem? Onde? Com quem? Qual/is será/ão, então, a/s temática/s priorizada/s? Como deve ser tal planejamento, se eu quiser que privilegie uma trajetória dos estudos na área da alfabetização e da língua materna? Haverá algum tipo de produção escrita dos alunos? De que forma? Quais e quantas vezes por semana? Haverá espaço para a leitura em sala de aula? De que forma? Quais e quantas vezes por semana?"
Achei isto essencial, pois desta forma visualizo o que meus alunos sabem, o que é importante saberem e o que querem saber, a partir daí poderei construir uma alfabetização com sentido para eles. Precisamos ter momentos de qualidade para ensinar a lingua escrita para nossa turma. Os planos de aula de minhas colegas, mostravam a realidade de cada grupo. Como trabalhamos com os pequenos, pude ver aspectos diferentes do meu jeito de trabalhar, mais também aspectos parecidos. Como foi o caso de que a maioria das colegas iniciou sua aula com uma história. O que é um excelente recurso para as crianças da educação infantil.
Temas geradores
O ensino de jovens e adultos, antes centrado no tradicionalismo; como "Eva viu a uva", transforma-se a partir dos temas geradores propostos pelo educador. Paulo Freire mesmo colocou, como pode interessar-se depois de um dia de trabalho ou até mesmo sem emprego, um senhor ou senhora pelas cartilhas enfadonhas e sem sentido?
Os temas geradores vieram para instigar os alunos a querer saber, e assim então aprender. Eles, trabalham com questões do cotidiano dos alunos e a partir deles os alunos podem construir seus conhecimentos a cerca das palavras, percebendo também a função social delas. Como por exemplo, vimos(no filme) o trabalho com a palavra "fábrica", é uma palavra conhecida, o local de trabalho de muitos e que trás, também, muitas discussões, o que ajuda no diálogo e na criticidade dos educandos, algo que também Paulo Freire se preocupava.
(Freire, 2005)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Como avaliar?!
Logo, no término do primeiro ou do segundo semestre, pego meus registros e faço um texto sobre todos os aspectos observados: como o aluno é na chegada, como se comporta ao ouvir histórias, sobre o que tem mais curiosidade, como é seu relacionamento com os colegas, como cumpre regras, o que aprendeu nos projetos trabalhados, enfim, falo sobre quase tudo o que acontece no decorrer dos dias. Digo "quase tudo", pois é impossível, colocar em um só texto tudo o que eles desenvolvem em um só semestre. A dificuldade maior que encontro neste tipo de avaliação é o tempo que se gasta em cada uma, tendo às vezes, quase trinta alunos. Porém, depois de pronta, compensa todo o cansaço, pois é um bonito trabalho e todos que leem dizem estar vendo o aluno como ele realmente é, ou seja, não é uma avaliação impessoal, e sim os pais percebem, que o aluno faz muito na escola e que as pessoas responsáveis por ele, tem a visão de seu aprendizado. Mas, apesar de pequenos, não é somente eles que são avaliados, sempre faço perguntas do tipo "o que mas gostaram no projeto?", "o que não foi legal?", entre outras, (algumas vezes peço que façam desenhos) pois busco trabalhar com meus alunos a criticidade e a melhora do meu trabalho. Através das avaliações, vejo o que posso trabalhar mais no próximo semestre, como por exemplo, se percebo que tem muitos alunos que tem dificuldade na fala, posso propor atividades que estimulem mais a oralidade e assim por diante. Foi interessante refletir sobre isso, que é um trabalho desgastante, porém recompensador.
Arquiteturas pedagógicas
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Poster e pesquisas...
domingo, 1 de novembro de 2009
Debatendo teses do PA
Após toda essa grande análise, pudemos perceber que todos os caminhos do PA, são importantes para se buscar as respostas. Por exemplo, que a questão de investigação é o que guiará nosso pesquisa, por isso deve ser objetiva e clara. As dúvidas e as certezas, são instrumentos que eu poderemos mudar ao longo do processo. Se os alunos fazem um PA, onde a questão é do interesse deles, pode ser que estudem e aprendam mais.
Bem, foi interessante debater com os colegas e concluimos que os passos do PA, são importantes para o seu desenvolvimento, porém é um processo flexível, passível de mudanças.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Pedagogia de projetos
"Essa modalidade de articulação dos conhecimentos escolares é uma forma de organizar a atividade de ensino e aprendizagem, que implica considerar que tais conhecimentos não se ordenam para sua compreensão de uma forma rígida, nem em função de algumas referências disciplinares preestabelecidas ou de uma homogeneização dos alunos.” (HERNÁNDEZ; MONTSERRAT, 1998)
domingo, 18 de outubro de 2009
Seu nome é Jonas!!
Porém, sua mãe descobriu um lugar onde aprendiam língua de sinais, então mudou a vida do menino e da sua família. O filme mostra claramente que através dos sinais, os surdos adquirem uma identidade e podem se relacionar com seus iguais, com sua família e com outros ouvintes que sabem a língua dos sinais. Os sinais fazem com que os surdos possam exercer sua cidadania e mostrar tudo o que pensam. No filme, mostra que era uma grande angustia da mãe, não saber com dizer que para o filho que o amava e não sabia o que se passava na cabeça dele. Todos deveríamos aprender esta língua, para então termos uma verdadeira inclusão, em nossa sociedade.
Desenvolvimento da linguagem
A interdisciplina de linguagem e educação, propôs que pedíssemos para um adulto ou criança em fase de escolarização para contar uma história. Lemos um texto de Thaís Gurgel, que fala sobre este assunto, uma das partes mais interessantes e quando ela diz:
"Para o psicanalista e pesquisador da infância Donald Winnicott (1896-1971), as simbolizações se enquadram no que ele chamou de espaço potencial. "Trata-se de uma área de experiência em que os pequenos podem brincar com a realidade, em que dão um sentido pessoal aos elementos do ambiente e os elaboram à sua maneira para com eles poder lidar", explica Ana Paula Stahlschmidt, doutora em Educação e estudiosa da obra do pesquisador. Esse espaço potencial, segundo Winnicott, deve ser garantido pelo adulto para que o pequeno dê liberdade à sua criação - não apenas artística, mas como uma forma autêntica de encarar a vida." (Thais Gurgel)
Pude perceber que minha sobrinha, com a qual fiz a atividade, misturou a realidade e a fantasia. Contou um passeio que fez com sua amiga e que tinham visto arvores com rosto. A autora explica que é muito importante para a criança brincar com a fantasia e a realidade, para mais tarde separá-las. Também pude perceber nesta atividade, que ela apesar de não ler e escrever, já forma frases complexas e utiliza palavras difíces ou expressões, com coerencia dentro de sua narração. "...e de repende, elas viram uma coisa bizarra, era uma árvore com rosto!"
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Espaços da EJA
Na educação da EJA, a relação efetiva que existe, entre o trabalho e a educação, é que este ensino deve introduzir contéudos, percebendo a realidade dos seus alunos que, muitas vezes, já estão inseridos no trabalho, oferecendo espaços e horários, como o turno da noite, que propiciem o aluno estudar e trabalhar. O ensino da EJA, é um trabalho delicado e teve ter muita dedicação do professor, pois é primordial vislumbrar um caminho de desenvolvimento de todos.
Assim, os adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades, trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura. O trabalho, para os alunos da EJA, é muito importante , pois muitos deles precisam trabalhar para garantirem o sustento da família.
Convivendo com os surdos
Bem, não conheço muitas pessoas surdas, somente convivo com uma aluna deficiente auditiva. Ela não se comunica com os demais, apenas gesticula algumas vezes, imitando os outros. Nas vezes que tive contato com outros surdos, na faculdade e em espaços públicos, sempre ficava pensando o quanto bom seria, saber também me comunicar assim. Por exemplo, se eu tivesse que me comunicar com alguém com surdez, talvez tentaria fazer gestos ou até alguns sinais que conheço. Porém, sei que seria bem difícil.
Por isso, acredito que algumas coisas deveriam ser inseridas na escola e na sociedade, para facilitar a vida dos surdos e também a comunicação entre surdos e ouvintes. Por exemplo, sinais luminosos em espaços públicos, escolas, ruas, etc... Sinais de comunicação e até a LIBRAS. Para que , os surdos não parecessem ser uma sociedade a parte, falar outra língua que nós. O ideal seria todos aprendermos LIBRAS desde pequenos, pois a inclusão das pessoas surdas seria muito maior.
Outra questão, seria que, se a nossa sociedade, trabalhar mais com a língua de sinais e outras coisas para facilitar a vida dos surdos, cada vez mais, os surdos que não tem acesso a comunicação, poderão desenvolver todas as suas potencialidades.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
O cê tá falando cômo??
Planejando....
Do que me adiantariam lindas pastas organizadas, decoradas, se os planos lá existentes não fossem interessantes para os meus alunos? As professoras achavam que eu era meio desligada, somente as de didáticas, pois as outras (matemática, biologia, português), sabiam que eu era uma boa aluna; falavam que eu era interessada, boa capacidade de compreensão, textos críticos e claros, etc. O que me fez acreditar que estava certa, foi na época do estágio. As alunas, aplicadérrimas (tudo em ordem, planinhos como mandava o figurino, cartazes mega-elaborados,) choravam em sala de aula, pois faltava domínio de turma e seus planos de aula iam por "água a baixo".
Porém eu, apesar de começar a planejar, depois de conhecer minha turma, fazer cartazes de decoração com eles; me dei muito bem, pois tinha um bom domínio de turma e descobri que era ali que eu queria estar, frente a uma classe.
Se fosse outra pessoa, acharia que o que exigiam essas professores é o que era ensinar. E não era, ensinar é algo muito mais além e planejar é preciso ser feito com conhecimento da turma que se vai receber. Não é algo para estar bonito no caderno, é algo dinâmico e que faça diferença para nossos alunos.
O menininho
Ela trouxe mais duas questões, "Como eu trabalho para estimular a criatividade e que marcas quero deixar em meus alunos?", pude refletir então, sobre a minha prática. Como aceito o trabalho dos meus alunos? Quanto eu os estimulo a criar? Foi interessante pensar sobre isso. Claro que, como qualquer pessoa, gostaria de deixar muitas marcas positivas. Então lembrei-me de um recadinho que recebi pelo orkut, no ano passado, de um aluno do meu estágio, em 2000. Ele era um aluno muito humilde, mas com muito potencial. Todo ano na escola, tinha um festival de talentos, organizei uma apresentação de dança que ganhou primeiro lugar no tal festival e ele foi o dançarino principal.
Acredito que para ele aquilo foi muito especial, foi bom para sua auto-estima. Depois de 9 anos, ele me achou no “orkut”, diz que está bem, continua estudando e deixou um recado maravilhoso, dizendo que eu fui sua melhor professora. Isso não tem preço. E ótimo ver, depois de um certo tempo, que aqueles pequeninos que passaram pela gente, estão bem na vida e que nós temos uma certa parcela de culpa. Pelo contrário é triste de ver, muitos adultos por aí, que não conseguem se encontrar por causa de uma educação deficiente.
Nós somos aqueles que fazem um dia iluminado
Então vamos começar a dar
Existe a escolha que estamos fazendo
Que estamos salvando nossas próprias vidas
É verdade que estamos fazendo um dia melhor
Só eu e você"
(We Are The World, Michael Jackson)
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Entre os muros da escola
Tiveram também outras questões que aprendemos nas interdisciplinas como desenvolvimento e moralidade, que estudamos em Psicologia, Conflitos e convivência, que vimos em Seminário Integrador, através dos projetos; discriminação, etnia, preconceito, diversidade e diferenças que tanto refletimos em Necessidades Especiais e Questões Étnico-Racias. E também a questão da escola e sociedade que refletimos em Filosofia.
Gostei bastante de filme e achei muito oportuno para relacionar com nossos estudos.
Moralidade e agressividade
"Antes de tachar um situação como violenta entre as crianças, é preciso que se pense sobre o seu processo de desenvolvimento, para correr o risco de estar estigmatizando e excluindo determinado grupo”.(Jaqueline Picetti)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Fazendo perguntas!
Nas questões podemos refletir onde os textos de Theodor Adorno (falei sobre ele em uma postagem antiga) e o de Kant, se relacionam. Ambos falavam de escola e civilização. Os textos são densos, mas gostosos de ler. Foi bom aprender um pouco mas sobre a função da escola de formar nossa sociedade. Uma das falas do texto de Kant que mas me chamaram a atenção foi a seguinte: " A disciplina transforma a animalidade em humanidade. Um animal é por seu próprio instinto tudo aquilo que pode ser; uma razão exterior a ele tomou por ele antecipadamente todos os cuidados necessários. Mas o homem tem necessidade de sua
própria razão. Não tem instinto, e precisa formar por si mesmo o projeto de sua conduta. Entretanto, por ele não ter a capacidade imediata de o realizar, mas vir ao mundo em estado bruto, outros devem fazê-lo por ele."(Kant,2004)
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Estudo de caso!!!
Porém, não é, ao meu ver, somente comportamental, ele morde os colegas o tempo inteiro e sem motivo aparente. Leva chinelos, tênis, brinquedos tudo o que estiver ao seu alcance, na boca e fica mordendo. As mordidas que dá, são bem fortes e ficam roxas nos colegas. Sua mãe sabe e diz que encaminhou ele para um neurologista, pois quer saber porque ele é tão agitado e agressivo.
No momento de alimentar-se, come com as mãos (seus colegas já fazem o uso correto da colher) e quando termina, ao invés de pedir mais para as professoras, pega alimento com as mãos dos pratos dos colegas. Ele ainda não conversa, somente balbucia, coisas que quase sempre não entendemos. Ele fala como um bebê, (bicho), (papai), ainda não faz frases, nem demonstra o que quer. Faço rodinhas, conversamos, leio histórias e cantamos músicas, em nenhuma destas atividades concentra atenção. Ao contrário dos colegas da sua idade, que sempre adoram ouvir historinhas e cantar músicas. quando vamos fazer um trabalhinho, não se importa com sua folha, ele gosta de rasgar as folhas dos seus colegas. Quando o repreedemos, ele parece não entender, não pede desculpas e nem se mostra arrependido.
Na semana passada, entreguei um registro completo de todas as atitudes deste aluno para a diretora, coordenadora e psicopedagoga da escola. Esta última, irá entrar na minha sala e acompanhar nossas atividades. A abertura de falarmos sobre isso no dossiê está sendo ótima, pois também posso perceber que outros colegas, passam por estas situações; crianças sem diagnóstico de necessidades especiais que se mostram um grande desafio para nós!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Estudo de caso!!
Na escola já conversei com a diretora, coordenadora e psicopedagoga e elas estão tentando me ajudar, mas só porque os pais dos outros alunos estão reclamando que seus filhos estão vindo mordidos. Então resolveram tomar uma atitude. Ele tem dois anos e nove meses, é pequeno ainda, porém seus colegas da mesma idade, não estão mais mordendo e nem agridem os outros sem motivo e nem nesta proporção.
Por isso, no estudo de caso estou podendo colocar sobre ele, e repensar sobre até mesmo como lidar com esta situação.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Concepção de índio
Esta semana pude conhecer mais um pouco sobre os índios do nosso país. Lemos o texto," Os índios no Brasil: quem são e quantos são", escrito por Gersen dos Santos Luciano, um representante do povo Baniwa, para a interdisciplina de Questões Étnico-raciais na Educação: Sociologia e História. Pude perceber que apesar de tudo o que este povo já passou, os poucos que ainda vivem, cultivam com orgulho sua cultura e o seu modo de viver.
Ao meu ver, devemos ter orgulho deste povo tão sofrido pela ação dos brancos e "civilizados". O texto fala que os índios de hoje, querem que tenha políticas públicas que cuidem do interesse deles. Acho isso ótimo, o povo indígena deve ter seus direitos garantidos a oferta de políticas públicas, é de extrema importância ao meu ver para consolidar o movimento indígena. Acredito ainda, que eles tem uma função fundamental no mundo que vivemos hoje, pois podem nos ensinar como viver da terra, respeitando-a e cuidando dos nossos recursos naturais. Com certeza, este povo merece papel de destaque na história do nosso país e na era em que estamos vivemos.
"Nesse sentido os povos indígenas brasileiros de hoje são sobreviventes e resistentes da história de colonização européia, estão em franca recuperação do orgulho e da auto-estima identitária e, como desafio, buscam consolidar um espaço digno na história e na vida multicultural do país.”(Gersen dos Santos Luciano, 2006)
Como entendes este movimento na escola? Acha possível? De que forma?
Beijos
Melissa
Bem, este movimento na escola, vejo como positivo e possível para mostrarmos que todos os índios fazem parte de uma mesma luta, a luta pela sua dignidade e respeito. Podemos mostrar as crianças (brancas, negras, pardas, índias ou descendentes) que devemos respeitá-los e aprender com eles, como disse, a viver na terra de uma maneira saudável. Claro que devemos mostrar que as tribos são distintas (costumes e modo de viver), porém eles escolheram ser chamados todos de povo indígena, para dar força a sua cultura e descendência, garantindo também políticas públicas para seu povo. Mostrar aos brasileirinhos, que o povo que habitava esta terra, antes dos brancos chegarem, é um povo resistente e forte, com muita força de vontade. Acho que seria neste sentido.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Tô filosofando....
Não estou pregando o amor.
Cultivá-lo me parece esforço vão;
a ninguém caberia o direito
de pregá-lo, porque a falta de amor hoje – como eu já disse –
é uma falha de todos, sem exceção.
Para pregar o amor, seria
preciso que aqueles aos quais nos dirigimos,
que procuramos modificar,
tivessem uma estrutura de caráter diferente. "
(Adorno,1986)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Conceitos étnicos e raciais
É claro que crianças maiores tem muito mais paciência e interesse para aprender e maior capacidade de concentração para as atividades, meus pequenos de 2 e 3 anos, ainda não. E até, estamos estudando as fases do desenvolvimento cognitivo, em psicologia e é uma das características do pré-operatório. Então minha proposta foi lúdica, para dois dias, porém não contemplou as 8 horas previstas. Minha tutora achou que eu devia fazer mais atividades, complementar mais a aula. Tudo bem, papel aceita tudo.
Mas eu gosto de trabalhar com os pequenos e ser sincera do que faço com eles em sala de aula. Mas uma vez, foi um aprendizado para mim, refletir novamente como devemos ensinar crianças tão pequenas. O assunto raças, já é bem difícil de entenderem, mas trabalhar com as diferenças de cores, com histórias, com as características dos seus pais eu acho bem interessante. Partindo da realidade deles, dizendo que devemos se respeitar, com certeza terão um boa base, para as maiores reflexões na séries seguintes.
Claro que tenho muitas idéias, mas, eu acretido, que devo respeitar a idade, o jeito, a fase cognitiva, a capacidade de concentração.. enfim são muitos os fatores que eu, enquanto professora, devo estar ciente em relação aos meus alunos, quando proponho um plano de aula. Não somente devemos ser super criativos, mas devemos propor atividades que farão diferença para as crianças.
Método clínico
Este método tem por objetivo analisar o modo de pensar das crianças.. "É um procedimento para investigar como as crianças pensam, percebem, agem e sentem, que procura descobrir o que não é evidente no que os sujeitos fazem ou dizem, o que está por trás da aparência de sua conduta, seja em ações ou palavras" (Delval, 2002, p. 67). Fizemos, eu e minhas colegas o método da massinha, consiste em apresentar duas massas de tamanhos iguais, ao longo da atividade ir mudando a forma, mas sem mudar o peso. Ir questionando a criança onde tem mais massa. Para mim, achava que era óbvio que seria por idade, que uma criança de seis anos, acharia que teria mudado também os tamanhos e uma de nove, já saberia que os tamanhos não mudam. Mas, para nossa surpresa, alguns alunos, como podemos conversar na aula presencial, com nove anos, ainda não haviam adquirido a capacidade de conservar o conhecimento posterior, se confundindo muitas vezes nas respostas. Achei então o método, bem interessante e assim, podemos ver como está o desenvolvimento do pensamento do meu aluno, como às vezes, é tão difícil para ele entender e assimilar certos conhecimentos.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Filme O Clube do Imperador
Adorei olhar novamente o filme O Clube do Imperador. A história se baseia em um professor de História, que trabalha somente com alunos homens em um internato de filhos de pessoas ricas. Ele tem um novo aluno meio rebelde, com suas aulas e motivação, este aluno começa a apresentar melhoras e a se envolver mais nos trabalhos para participar de um concurso, onde somente os três melhores iriam participar. No momento de dar as notas, ele favorece este aluno e o passa a frente de outro. Assim ele consegue participar do campeonato de perguntas sobre os grandes imperadores da história da humanidade. Porém, este aluno cola no mesmo, decepcionando profundamente o professor. O aluno não ganha o campeonato pois o professor faz uma pergunta fora da matéria, onde outro aluno se dá melhor.
Neste filme tratamos de principios morais e de nossa responsabilidade como professores. Mexe particularmente comigo, pois gosto de alunos rebeldes que apresentam um certo desafio. Mas, fica uma grande reflexão. Devemos enquanto professores estimular e confiar em nossos alunos, porém, devemos agir sempre com justiça e repreender no momento em que acontece as faltas deles. Pois no filme o diretor não quis castigar o aluno, "deixou estar" e então o aluno só piorou e mas tarde teve as mesmas atitudes, mostrando que se tornaria até um político de caratér duvidoso.
Pais e professores, formam o caratér de seus filhos e alunos, devemos ter a consciência que, tanto uma palavra como um gesto nosso, pode influenciar negativativamente ou positivamente para a construção da moral de nossas crianças.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Evidências...
Bom, acredito que em parte sim. Pelo menos estou tentando. Algumas vezes, estou empolgada com o assunto, que admito nem presto atenção se estou ou não evidenciando o que escrevo. Mas busquei alguns exemplos.
Na postagem "Eu e os Outros", coloquei que a atividade foi muito boa e que aprendi a olhar com uma visão diferenciada certas pessoas da família. Evidenciei isto, colocando: " Pude olhar com uma visão diferenciada a foto destas pessoas e perceber que nem só traços físicos tenho de meus pais, mas também inúmeras características emocionais, o jeito de falar, caminhar e de tratar as pessoas."
Já na postagem "Alunos mais que especiais" coloquei que: "É muito gratificante ver o crescimento deles e o que podem fazer, então a gente lembra que tem pessoas "perfeitas" fisicamente, que só reclamam da vida. Os alunos que tive, tinham vontade de viver, é maravilhoso em uma sociedade que o termo "depressão" está na moda." Aqui eu poderia ter evidenciado isto, colocando um exemplo que vivi no meu cotidiano, como quanto vi meu aluno que tinha uma severa dificuldade motota e mental, tentar escrever o seu nome a todo custo, assim como seus colegas de jardim faziam. Estou tentando argumentar e evidenciar o máximo possível minhas postagens, a partir de agora foi ficar mais atenta ainda.
Dossiê Inclusão
Pois, estamos lendo alguns textos e comparando com nossa realidade. Pude perceber através de um texto chamado "A inclusão e seus sentidos: entre edifícios e tendas" do professor Cláudio Roberto Baptista, que a inclusão em nossos escolas demora para ser diagnosticada algumas vezes, por isso aparecem nas estatísticas, poucos casos de inclusão sendo atendidos em nossas escolas.
Na minha escola, isso acontece, pois temos uma aluna surda, porém está demorando para que ela receba um atendimento especializado e seja diagnosticada surda. Uma vez que sai este diagnóstico, ela passa a existir como surda e então pode receber trabalho especializado para sua necessidade. Vejo então, pontos que precisamos ainda crescer. Nossas escolas tem muita demanda e o município deve estar atento e ser eficaz nestes encaminhamentos. Por outro lado, se esta criança não recebe logo este encaminhamento, ela perde muito e o professor que a atende também.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
ARGUMENTANDO
terça-feira, 14 de abril de 2009
Mosaico de raças e etnias
Bem, já fiz a atividade do mosaico, com minha turma de maternal 2. Pedi de tema que trouxessem gravuras de pessoas de diferentes raças e culturas. Sentei com eles no tapete e espalhei as gravuras no mesmo. Fui conversando sobre cada uma, a cor das pessoas, o País que elas viviam, etc... tinham gravuras de jogador de futebol da seleção brasileira, uma japonesinha, uma mulher negra segurando seu filho, indios em nossa floresta, etc. Como são muito pequenos, eu relacionava cada gravura com a cor e o jeito deles mesmos, dizendo que aquela menina da gravura tem a pele branquinha com tal aluna e assim por diante. Os mais avançados, já faziam relações, dizendo que tal colega parecia indio, pois tinha o cabelo preto e lisinho. Foi bem interessante, após eles me ajudaram a colar as gravuras no mosaico e eu expus na sala. Mas, o mais interessante mesmo, foi que eu ali contemplava mais eles do que as gravuras. Ali, bem na minha frente, estava uma miscelânia de raças. Como é bonito e rico trabalhar assim, com a diversidade. Cada um com seu jeitinho, com sua cor, com suas manias... ai ai adoro ser professora!!!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Alunos mais que especiais
segunda-feira, 30 de março de 2009
Eu e os Outros
Muito legal a atividade da interdisciplina de Questões Étnicos- Raciais da Educação: Sociologia e História, intitulada "Eu e os Outros". É bom poder olhar para gente e enxergar um pouco de cada pessoa que é, de algum modo, especial para gente. Na atividade, deveríamos observar aspectos e traços semelhantes de nós com membros da família ou amigos. Pude olhar com uma visão diferenciada a foto destas pessoas e perceber que nem só traços físicos tenho de meus pais, mas também inúmeras características emocionais, o jeito de falar, caminhar e de tratar as pessoas. E, o pior, aqueles defeitos que mais detestamos nos pais ou irmãos, nós também temos. Pude me comparar com meu marido, que apesar de muito diferente fisicamente, somos bem parecidos nos sonhos, crenças e costumes (talvez seja os motivos para ficarmos juntos) e as amigas, que temos inúmeros gostos em comum, leitura, dança, lazer, etc. Foi interessante olhar para mim e para meus entes queridos nesta perspectiva.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Análise dos PAS
quinta-feira, 19 de março de 2009
Reflexão inicial
As interdisciplinas sobre gestão e organização da escola, onde tratamos sobre políticas públicas e educacionais, foram de muita valia para o meu crescimento. Pois não era muito acostumada a estudar sobre política, com os estudos comecei a me interessar mais sobre este assunto. Ao meu ver é de grande importância que saibamos sobre, pois assim podemos lutar pelos nossos direitos e por uma educação melhor.
Neste novo semestre, minha expectativa não é muito diferente do que eu esperava de todos os outros. Espero que aprenda bastante, que eu possa interagir com meus colegas, para me qualificar cada vez mais. Que os assuntos sejam significativos e que possam trazer diferença no meu fazer na sala de aula.
Penso apenas que poderias explicar pq consideras que a escola esta doente. O que percebes na escola para fazer afirmação?
Beijos
Melissa
Acho que a escola está doente porque precisa de ajuda. Existe muita violência nela, de professores com alunos e de alunos com professores e/ou alunos. Como vamos tratar da violência, se ela existe na escola? Neste sentido acho que a escola esta doente e precisa de uma cura, uma cura para poder tratar dos problemas dos membros envolvidos com a escola.